30 outubro, 2012

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“Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não tá cabendo só no meu”.


Achei isso bonito demais! O autor é desconhecido, mas me identifiquei com o que ele disse.
Tenho tido muita coisa pra escrever, tanta, que não consigo organizar as palavras, e quando eu e as palavras deixamos de nos entender, meu amigo! a coisa tá mais feia do que você pode imaginar!

Me pego olhando meu corpo recheado de marcas de alguém que foi pra não voltar, pensando longe, hora rindo, hora chorando sozinha.

Tem uma coisa latente em mim que não se é dor, alívio, ou só saudade mesmo. Incomoda, da medo, se esconde e depois volta com tudo! Tem uma coisa muito esquisita aqui dentro que eu não sei interpretar, nem parar.

Ainda que eu escreva pra ninguém, as queridas palavras são companheiras fiéis para botar para fora o que se passa por dentro.

Minha vontade era de gritar bem alto um monte de barbaridades, e um monte de coisas pertinentes também, tudo ao mesmo tempo.

Gritar bem alto: Ei! Eu estou aqui e estou sozinha demais, me ajuda! EEEEEEEEiiii! O meu sorriso largo esconde uma ferida mais larga ainda! Me ajuda a curar?!

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